Com
a mudança finalizada (ou quase isso), é hora de voltar a rotina de posts no
blog. Lembrando apenas que ontem (segunda-feira) não tivemos o Semanada pelo
fato de não terem sido publicados os capítulos Fairy Tail ou Nanatsu no Taizai.
Já para hoje, resolvi fazer um Vale a Pena! de uma obra que assisti a pouco
tempo, mas que certamente merece a recomendação: Death Parade.
Pela
maioria das postagens no blog, acho que todos já perceberam como sou fã de
animes e mangás. O que mais me atrai nesses estilos é a grande diversidade de
gêneros e abordagens que os mesmos trabalham em suas histórias, sejam aqueles
focados em lutas, como One Piece e Naruto, como aqueles que trazem uma trama
mais elaborada, como Death Note. Mas o que realmente faz a diferença neles é
como conseguem tocar em temas “pesados” de uma maneira tranquila e mesmo
lúdica. Esse é o caso de diversas obras como, por exemplo, Angel Beats (que
logo logo vai receber um Vale a Pena!) e, a que trouxe hoje, Death Parade.
Escrita
e dirigida por Yuzuru Tachikawa e produzida pela Madhouse, Death Parade conta
sobre um mundo no qual sempre que duas pessoas na Terra morrem ao mesmo tempo
elas são enviadas para uma espécie de bar, onde são servidas por um bartender
que as induz a participar de um “jogo”. Os bartenders na verdade são juízes que
através dos jogos devem decidir qual será o destino daquelas pessoas:
reencarnar na Terra ou ser banido para o Vazio. Na estória, acompanhamos Decim,
um bartender/juiz que tem sua “vida” alterada ao conhecer uma Mulher de Cabelos
Negros.
Bem,
essa é a sinopse do anime, mas devo já adianta uma coisa: não se prenda muito
às regras. Essa estrutura de duas pessoas por vez entrarem no bar muitas vezes
são quebradas dentro da trama, porém sempre há razões para isso (que não vou
comentar para não dar spoilers). O que realmente interessa aqui são as
histórias que acompanhamos a cada dupla que entra no bar. Conhecidos ou não,
suas “vidas” (no caso pós-vidas) acabam se cruzando e o que captura a atenção
de quem está assistindo são as dúvidas morais que ambos têm que fazer se
quiserem voltar à Terra mais uma vez.
Shigeru e Mai - Para mim, a história mais bonita |
Como eu disse, uma das diferenças de animes/mangás para outras obras é como eles trabalham assuntos delicados de uma maneira que nos faz pensar nisso, mas não ficar necessariamente triste ou mesmo se sentindo “pesado”. Na história vemos pessoas que morreram com angústias, assuntos inacabados, arrependimentos, que se suicidaram, entre outras, mas não com um tom mórbido e sim fazendo-nos refletir sobre esses temas que normalmente são “tabus” na sociedade.
Há
também uma trama maior que envolve todos os juízes. Não vou adiantar detalhes
aqui, mas a verdade é que eu achei ela em si mal explorada. O motivo e as ações
que a envolve são interessantes, porém achei o desfecho dela um pouco “fraco”.
Entretanto, como eu já disse o que realmente me fez interessar pela série são
as vidas e decisões tanto daqueles que entram no bar como daqueles que
trabalham lá (existem diversos outros “bares” e conhecemos outros juízes, bem
como outros personagens que fazem esse “sistema” funcionar).
Além
disso, quase todas a histórias são discutidas não como certo x errado (temos
algumas exceções), mas sim como tramas que podem ser certas como podem ser
erradas, a depender das concepções de quem está assistindo. Algumas decisões
isoladas podem parecer egoístas ou “más”, porém ao se ver o pelo ponto de vista
de quem as faz, conhecendo suas vidas e o que passaram, elas se tornam ao menos
justificáveis naquelas condições.
Por
fim, acho que Death Parade é um obra que todos devem conhecer, muito por causa
dos questionamentos que a mesma provoca. Com certeza não é a única obra no
estilo e talvez nem a melhor, mas só por abordar de maneira tão leve os temas
que se propõe, fica aqui a recomendação no Vale a Pena!
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do texto? Dicas, sugestões e comentários são sempre bem-vindos. Não se esqueça
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post!
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