“O mundo dividido em dois lados. Um FARTO e um ESCASSO.
Entre eles, um processo de seleção.
Ao 20 anos de idade, uma única chance. Os escolhidos nunca
retornam.
Eles são os 3%.”
Criada
por Pedro Aguilera, a obra é baseada em uma websérie de mesmo nome lançada no
YouTube, sendo 3% a primeira série brasileira produzida e exibida pela Netflix.
Lançada em 25 de novembro de 2016, tem em seu elenco Bianca
Comparato, como Michele, João Miguel, como Ezequiel, Michel Gomes, como Fernando,
entre muitos outros.
Ambientada em um futuro pós-apocalíptico, a série conta
a história de diversos jovens que, aos 20 anos de idade, passam pelo Processo,
uma seleção que busca aqueles que são aptos a passar para o Maralto, o lado de
lá, onde não há desigualdade, todos tem fartura e são felizes. Porém, somente 3% dos candidatos conseguem a aprovação e eles vão ter que
mostrar que têm o necessário para alcançar tudo aquilo com que eles sempre
sonharam.
A série convence em seu primeiro episódio? Quais os
aspectos positivos e negativos? Vale a pena assistir? Sobre tudo isso, e um
pouco mais, você pode conferir nas minhas primeiras impressões sobre o piloto de 3%.
[TEXTO LIVRE DE SPOILERS]
Apostando
em um tema polêmico, nessa obra a Netflix toca na questão da desigualdade social.
Em um mundo marcado pelas crises e pela escassez de recursos, a promessa de uma
vida melhor, onde você terá tudo que tem direito, tem como base um texto meritocrático. Isso fica claro já nos primeiros minutos com o discurso do chefe
do Processo, Ezequiel, quando o mesmo diz que para passar, os candidatos terão
que se provar merecedores, terão que mostrar que são capazes e que, acima de
tudo, merecem estar “do lado de lá”.
Acho
interessante como o roteiro consegue pegar um conceito bastante difundido na
sociedade atual e transformá-lo em uma situação palpável, onde o discurso toma
uma forma bem mais delineada e concreta que no mundo real. Ponto para a série.
A desigualdade deve ser um dos temas principais da série. |
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